De início, inúmeros contextos históricos possibilitaram a humanidade compreender como era o mundo em tempos passados. Isso se deu pelas experiências adquiridas pelo ser humano ao longo dos tempos.
Ao processo de aquisição, elaboração, manutenção e convocação de informações, dá-se o nome de memória. Nesse sentido, diversas estruturas cerebrais são responsáveis pelo processamento, armazenamento e evocação da memória.
Assim, ao longo da vida, o ser humano realiza diversas atividades por meio do que foi captado por áreas encarregadas de acessar informações que são responsáveis por desempenhos simplistas e complexos.
Antes de mais nada, existem três fatores de ajustes e três condições indispensáveis para o processo de memória:
1) Atenção – Desempenha um papel fundamental na memória, pois a qualidade do processo atencional afetará a qualidade do armazenamento das informações.
2) Motivação – Um indivíduo com baixa motivação terá dificuldade em prestar atenção. A motivação, portanto, tem uma influência importante na aprendizagem.
3) Nível de ansiedade – A ansiedade tem um grande efeito no sistema nervoso central. Nesse contexto, respostas de ansiedade aumentadas, podem gerar um efeito inibitório, levando a uma diminuição significativa no desempenho do encéfalo, na aquisição e consolidação de novas memórias
1) Aquisição – Compreende a atenção e informações. Há um envolvimento direto dos cinco sentidos, que captam os processos atencionais do indivíduo e enviam a mensagem ao encéfalo. Sendo assim, a concentração é fundamental porque o cérebro só consegue guardar aquilo que nos interessa.
2) Consolidação – Inclui capacidade de armazenamento.
3) Recuperação de dados – É equivalente aos recursos de recuperação ou resgate. Isso acontece quando acessamos dados armazenados na memória.
A princípio, há uma ideia popular de que memória significa basicamente uma única coisa. No entanto, anos de pesquisas sobre esse fenômeno nos permitiram distinguir entre diferentes tipos e subtipos de memória.
Logo, a memória sensorial é a forma mais curta das memórias e ocorre através dos cinco sentidos. Dessa forma, conservamos a informação por tempo suficiente para que o encéfalo separe o que considera útil e descarte o que considera inútil.
Antes de qualquer coisa, esse tipo de memória armazena informações pelo menor período de tempo antes de serem esquecidas ou armazenadas.
A memória de trabalho está associada à manutenção temporária e ao processamento de informações durante a execução de diferentes tarefas.
A memória de longo prazo é onde conservamos memórias de episódios e eventos que se estabeleceram por dias ou anos.
Algumas pessoas apresentam formas diferentes de memorizar em relação às outras. Parte delas apreendem através dos sons e hoje temos diversos recursos que facilitam a memória auditiva, como: podcasts, artigos e livros com áudios, entre outros.
Em uma outra esfera, temos aqueles que apresentam maior facilidade com a memória visual. Nesse caso, anotar informações, fazer associação com imagens, podem contribuir para que a memória funcione de forma mais eficaz.
Também existem aqueles que não bastam somente ouvir ou ver, mas precisam compreender na prática o conteúdo necessário para a compreensão. Essas pessoas possuem a memória cinestésica. Portanto, realizar pesquisas de campo ou praticar para aprender, ajuda muito no estabelecimento do aprendizado
Texto escrito por Monique Bastos, psicóloga da plataforma Terapize.