Você já se viu contando moedas no final do mês, pensando "onde foi que eu gastei tudo?"? Se sim, você não está sozinho.
A vida de estudante muitas vezes vem com um orçamento apertado, mas a boa notícia é que pequenos hábitos podem transformar sua saúde financeira. E o melhor: você não precisa abrir mão do cafezinho ou do rolê com os amigos.
A educação financeira deveria ser uma disciplina obrigatória na faculdade. Por isso, criamos este guia com os hábitos essenciais para você controlar seu dinheiro sem neuras. Vamos começar?
Por que sua vida financeira na faculdade importa?
Sabe aquela história de que a vida "começa de verdade" só depois da faculdade? Bom, quando o assunto é dinheiro, isso não é bem verdade. Suas escolhas financeiras agora podem impactar — e muito — o seu futuro profissional.
A verdade é que a faculdade é o momento perfeito para aprender a gerenciar seu dinheiro sem grandes pressões. Além disso, mesmo com uma renda apertada, dá para começar uma reserva de emergência – nem que seja pequena no início
O resultado? Você sai da graduação não só com um diploma, mas com mais tranquilidade para focar na carreira, sem aquela sensação de que o dinheiro está sempre no vermelho.
Dá para curtir a vida de estudante e, ao mesmo tempo, construir uma base financeira que vai te ajudar lá na frente. É sobre fazer escolhas inteligentes.
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Quais são os 7 hábitos financeiros que todo estudante deveria adotar?
Ainda preocupado(a) em relação ao que deve ser feito para economizar? Então, confira 7 dicas de hábitos financeiros que devem ser implementados em sua rotina para cortar gastos durante a faculdade. Vamos lá!
Rastreie seus gastos
Ah, dinheiro de estudante… sempre curto, né? Mas a boa notícia é que alguns hábitos simples podem fazer uma diferença enorme no seu bolso. O primeiro passo? Rastrear seus gastos.
Parece óbvio, mas muita gente gasta sem nem perceber para onde o dinheiro vai. E cá entre nós: como você vai controlar algo que nem conhece direito?
A dica é anotar tudo por pelo menos um mês — sim, até aquele açaí depois da aula ou o cafezinho entre uma aula e outra. No começo pode parecer chato, mas é assim que você identifica vazamentos no seu orçamento (e acredite, eles sempre existem).
Se a ideia de ficar com caderninho e caneta não te anima, apps como Mobills, Guiabolso ou até uma Planilha no Google podem ajudar. O importante é começar hoje mesmo, porque cada real contado é um passo longe do aperto no fim do mês.
A regra 50-30-20
A regra 50-30-20 é um clássico que ajuda muita gente a organizar as finanças sem complicação! A ideia é simples: você divide sua renda em três partes, cada uma com um propósito bem definido.
Primeiro, 50% vão para as necessidades básicas, ou seja, aquelas despesas que não têm como escapar, como aluguel, transporte, contas do mês e alimentação. Se esse valor estiver muito alto no seu caso, pode ser um sinal para repensar alguns gastos ou buscar alternativas mais em conta.
Depois, 30% são para o lazer, porque viver só de contas não tem graça, né? Aqui entram os rolês com os amigos, streaming, viagens e aquela assinatura que você não abre mão. O segredo é equilibrar: dá para se divertir sem extrapolar.
Por fim, 20% são para poupança ou pagamento de dívidas. Se você tem dívidas, o ideal é focar nelas primeiro. Se não, esse dinheiro vai para a reserva de emergência (sim, ela é essencial!) ou outros investimentos.
E o melhor? Esses percentuais não são uma camisa de força. Se a sua realidade pede ajustes — tipo, se o aluguel consome mais de 50% —, você pode adaptar. O importante é ter um plano que funcione para você, sem deixar de lado nem as obrigações nem a qualidade de vida.
Pague a si mesmo primeiro
A ideia é simples, mas faz toda a diferença. Quando o dinheiro entra, em vez de esperar sobrar algo no fim do mês (e a gente sabe que isso quase nunca acontece), você já separa de 10% a 20% direto para sua reserva.
Pense assim: se você deixar para guardar o que "sobrar", é bem provável que nada sobre. Mas se tirar sua parte assim que o dinheiro chegar, você se obriga a se organizar com o restante. É como se fosse um compromisso inadiável. Só que, dessa vez, o beneficiário é você mesmo.
Não importa se o valor parece pequeno no começo. O importante é criar o hábito. Com o tempo, você vai perceber que esse dinheiro guardado faz mais diferença do que imaginava. E o melhor: sem sofrimento, porque você já se acostuma a viver com o que ficou.
Evite o cartão de crédito como "dinheiro extra"
O cartão de crédito pode ser um aliado ou virar uma verdadeira armadilha. O problema é quando a gente começa a tratar ele como "dinheiro extra" — aí a conta não fecha.
Os juros são tão altos que, se você não pagar a fatura inteira, pode entrar num ciclo difícil de sair. A dica é simples: use com moderação e só compre o que realmente couber no seu orçamento. Se não der para quitar tudo no mês seguinte, é melhor segurar a vontade. Afinal, ninguém merece ficar refém de dívidas, né?
Economize nos pequenos gastos (sem radicalismo)
Você já parou para pensar como os pequenos gastos do dia a dia podem fazer um buraco no orçamento no final do mês? A boa notícia é que dá para economizar sem precisar virar um radical. Pequenas mudanças já fazem diferença. Que tal levar marmita duas vezes na semana? Além de mais saudável, você evita aquela gastança com delivery ou restaurante.
Outra dica valiosa é dar uma chance a sebos ou até dividir livros com amigos, afinal, conhecimento não precisa ser caro. E se você é estudante, não deixe de aproveitar o passe com desconto e ficar de olho em apps que oferecem promoções.
Só para você ter uma ideia: aquele cafezinho diário, que parece inofensivo, pode custar mais de R$ 100 todos os meses. Quando a gente soma tudo, percebe que são justamente esses gastos "pequenos" que podem virar uma grana extra no bolso. Vale a pena repensar, não acha?
Tenha uma fonte de renda extra (por menos que seja)
Ter uma fonte de renda extra, mesmo que pequena, pode fazer uma diferença significativa no orçamento. Seja um freela, um estágio ou até vendas online, qualquer valor adicional ajuda a aliviar as contas ou até a criar uma reserva para imprevistos.
Se você está buscando ideias práticas para começar, que tal oferecer aulas particulares daquelas matérias que você domina? Tem sempre alguém precisando de ajuda com matemática, redação ou até idiomas. Outra opção é trabalhar com digitação ou revisão de trabalhos. Afinal, muita gente busca quem faça isso com qualidade e rapidez.
E se você tem um talento manual, por que não experimentar vender doces caseiros ou artesanato? Pode ser um bom jeito de ganhar um dinheiro extra enquanto faz algo que já gosta. O importante é começar com o que está ao seu alcance e ir ajustando conforme a demanda.
Aprenda a dizer "não" para você mesmo
Sabia que o impulso é um dos maiores inimigos do seu orçamento? Aquele desejo de comprar algo no calor do momento pode acabar pesando no bolso lá na frente. Por isso, antes de decidir qualquer gasto, vale a pena fazer duas perguntas simples.
Primeiro, "eu realmente preciso disso agora?". Afinal, muitas vezes, percebemos que aquela compra era só um desejo passageiro, não uma necessidade real.
Depois, "posso encontrar mais barato?". Pesquisar preços ou esperar uma promoção pode fazer uma diferença enorme no final do mês.
Parece besteira, mas esses pequenos questionamentos ajudam a evitar arrependimentos e a manter suas finanças no caminho certo. O segredo é treinar o autocontrole — seu futuro agradece!
Mas eu ganho pouco… como fazer tudo isso?
Acredite: não é sobre quanto você ganha, e sim como você gasta. E sim, dá para se virar mesmo com uma bolsa universitária, um salário apertado ou aquela ajuda básica dos pais.
Primeiro, que tal dar uma olhada nos vazamentos do seu orçamento? Aquela assinatura de streaming que você nem abre há meses, o delivery que vira rotina (e não exceção)… são pequenos gastos que, somados, fazem um rombo.
Depois, vale a pena negociar. Muita gente não sabe, mas faculdades, planos de internet e até aluguel podem ter descontos ou condições especiais – basta perguntar.
E, claro, o básico que sempre funciona: priorize o essencial. Não tem jeito, luxos como comer fora todo fim de semana ou aquele tênis novo precisam esperar até sobrar — e, quando sobrar, aí a recompensa vai ser ainda melhor.
Quais são as ferramentas que te ajudam a não sair do orçamento?
Manter o orçamento sob controle pode ser mais fácil quando você conta com as ferramentas certas. Uma ótima opção são as planilhas de gastos, que ajudam a visualizar para onde seu dinheiro está indo.
O Google Sheets, por exemplo, tem modelos gratuitos que você pode adaptar à sua rotina — basta preencher e acompanhar.
Se preferir algo mais automatizado, vale experimentar apps como Mobills ou Guiabolso. Eles categorizam seus gastos, mostram relatórios e até avisam quando você está perto de ultrapassar o limite.
Outra dica simples, mas poderosa, é sempre levar uma lista de compras ao mercado. Isso evita aquelas compras por impulso que, no fim do mês, fazem diferença no bolso.
E por falar em metas, deixá-las visíveis é um ótimo incentivo. Por exemplo, colocar um post-it com "quero guardar R$ 500 em 3 meses" na geladeira ou no espelho te lembra do objetivo sempre que você for gastar sem pensar. Pequenos hábitos como esses fazem toda a diferença!
O que evitar a todo custo?
Sabemos que cuidar do dinheiro não é fácil, mas alguns hábitos podem sabotar suas finanças sem você nem perceber. Vamos falar sobre o que é melhor evitar para não se complicar no futuro.
Primeiro, parcelar tudo no cartão pode parecer inofensivo, mas os juros são silenciosos e vão corroendo seu orçamento aos poucos. O que era uma compra "tranquila" vira uma bola de neve difícil de controlar.
Outro detalhe que muita gente ignora são os pequenos gastos. Aquele cafezinho, a assinatura que você nem usa mais, os lanchinhos fora de casa... Tudo isso vai se somando e, no fim do mês, você se pergunta: "Para onde foi meu dinheiro?".
Por último, mas não menos importante: nunca deixe de ter um plano B. A vida é imprevisível — um problema de saúde, um conserto urgente no carro ou qualquer outro imprevisto pode virar uma dívida se você não tiver uma reserva para esses momentos.
Como você viu, a educação financeira não é sobre privação, e sim sobre liberdade. Quando você controla seu dinheiro e cria bons hábitos financeiros, há muitos aspectos positivos: menos estresse, mais investimento nos lugares certos e uma inserção sem dívidas no mercado de trabalho.
Se você está buscando uma faculdade que caiba no seu bolso, confira as melhores opções para 2025 aqui. Na Fundacred, queremos que você sonhe grande sem se preocupar com os obstáculos financeiros!