Você já se perguntou por que alguns profissionais são sempre disputados pelo mercado, enquanto outros lutam para conseguir uma oportunidade? A resposta está em um conceito cada vez mais valorizado: empregabilidade.
Mas o que isso significa, exatamente? E como você, estudante ou recém-formado, pode desenvolver essa qualidade para garantir seu espaço no mercado de trabalho?
Neste artigo, vamos desvendar tudo sobre empregabilidade, desde sua definição até as estratégias práticas para aumentá-la ainda na faculdade. Boa leitura!
O que é a empregabilidade?
Ah, empregabilidade! Esse conceito vai muito além de simplesmente arrumar um emprego. Na verdade, é sobre se tornar — e continuar sendo — um profissional relevante, aquele que o mercado sempre vai querer ter por perto, mesmo quando a economia oscila ou a tecnologia muda tudo ao nosso redor.
Imagine que, em vez de só correr atrás de vagas, você está construindo uma carreira que resiste às turbulências. Como? Desenvolvendo habilidades que realmente importam, se adaptando às novas demandas e mostrando seu valor de forma consistente.
Não é sobre ter um emprego hoje, mas sobre estar sempre preparado para as oportunidades — e desafios — que virão.
Quer um exemplo? Pense em alguém que, mesmo em tempos de crise, consegue se recolocar rápido ou até ser disputado por empresas. Essa pessoa provavelmente investiu em conhecimento, rede de contatos e flexibilidade.
É disso que se trata a empregabilidade: não depender só do mercado, mas do que você faz para se manter indispensável nele.
Quais são as características da empregabilidade?
Você já parou para pensar no que realmente torna alguém empregável nos dias de hoje? Não basta só ter um diploma ou anos de experiência no currículo. Afinal, o mercado está cada vez mais dinâmico, e quem se destaca é quem sabe se adaptar.
Adaptabilidade
Uma das características essenciais é a adaptabilidade. Afinal, as demandas mudam rápido, e quem consegue se reinventar, aprender novas ferramentas e abraçar mudanças sai na frente.
Aprendizado contínuo
E isso está diretamente ligado ao aprendizado contínuo. O conhecimento não para no dia da formatura, pois quem se mantém curioso e busca se atualizar constantemente tem muito mais chances de se manter relevante.
Soft skills
Mas não é só sobre habilidades técnicas. As soft skills, como comunicação, resiliência e trabalho em equipe, fazem toda a diferença. Saber lidar com pessoas, gerenciar conflitos e se expressar bem pode ser tão importante quanto dominar um software ou uma técnica específica.
Network qualificado
Outro ponto crucial é ter um network qualificado. Não se trata só de ter muitos contatos, mas de cultivar relacionamentos genuínos que possam abrir portas, trazer oportunidades e trocas valiosas.
Mentalidade proativa
E, por fim, uma mentalidade proativa é o que separa quem espera as coisas acontecerem de quem antecipa necessidades, propõe soluções e se destaca naturalmente.
Quais são os pilares que influenciam sua empregabilidade?
Você já parou para pensar no que realmente influencia sua empregabilidade? Não é só ter um bom currículo ou experiência — existem alguns pilares essenciais que fazem a diferença. Confira a seguir!
Habilidades técnicas (Hard Skills)
Um deles, claro, são as habilidades técnicas (ou hard skills).
Isso inclui aquele conhecimento específico da sua área, seja programação, contabilidade, design gráfico ou qualquer outra especialização. Mas não basta só saber o básico — o mercado está sempre evoluindo, e você precisa acompanhar.
E como melhorar essas habilidades? A resposta está em estudo e prática. Cursos e certificações ajudam a se atualizar, mas o que realmente fixa o conhecimento é colocar a mão na massa. Quanto mais você pratica, mais confiante e preparado fica para os desafios reais do trabalho.
Quer um conselho? Não pare no primeiro certificado. Mantenha-se em movimento, aprendendo coisas novas e refinando o que já sabe. Assim, sua empregabilidade só tende a crescer.
Habilidades comportamentais (Soft Skills)
Você sabia que, hoje em dia, muitas empresas estão de olho em algo que vai muito além do seu diploma? Pois é, as chamadas soft skills — ou habilidades comportamentais — estão se tornando um diferencial enorme no mercado de trabalho.
Falamos de coisas como comunicação clara, capacidade de trabalhar em equipe, resiliência para enfrentar desafios e criatividade para pensar fora da caixa.
Isso significa que, por mais técnico que seja o seu trabalho, a forma como você se relaciona, resolve problemas e lida com pressão pode ser o que vai destacar seu nome na hora da contratação. Vale a pena investir nisso, não acha?
Experiência prática
Você sabia que toda experiência prática conta, mesmo antes do diploma? Estágios, freelances, projetos voluntários e até trabalhos informais são ótimas oportunidades para aprender e já ir construindo sua trajetória.
O grande segredo? Não fique esperando a formatura para começar. Quanto antes você colocar a mão na massa, mais rápido vai ganhar habilidades reais e se destacar no mercado. E, muitas vezes, é justamente esse "fazer antes" que abre portas lá na frente.
Networking estratégico
Você já parou para pensar que, às vezes, quem você conhece pode abrir mais portas do que apenas o que você sabe? Não que o conhecimento não seja importante — claro que é! — mas ter uma rede de contatos sólida pode ser o que vai levar você para o próximo nível.
E como fazer isso de forma estratégica, sem ser aquele networking forçado e artificial? Uma boa maneira é participar de eventos da sua área, seja presencialmente ou online.
Esses ambientes são ótimos para trocar ideias, aprender com quem já está mais experiente e, quem sabe, encontrar oportunidades que nem estavam no seu radar.
Outro ponto importante é não deixar que relacionamentos importantes esfriem. Aquele colega de faculdade que sempre foi engajado, o professor que inspirava você ou até mesmo um antigo colega de trabalho podem ser conexões valiosas no futuro. Um simples "oi, como você está?" de vez em quando já mantém o vínculo vivo.
Como aumentar sua empregabilidade ainda na faculdade?
A faculdade é o momento perfeito para começar a se destacar no mercado de trabalho, e você não precisa esperar o diploma para isso. Uma boa estratégia é investir em cursos complementares que realmente agreguem valor, como inglês, Excel ou análise de dados. Essas habilidades são frequentemente exigidas e podem fazer a diferença na hora de conseguir uma oportunidade.
Além disso, participar de empresas júnior e ligas acadêmicas é uma ótima maneira de ganhar experiência prática, trabalhar em equipe e entender como a teoria se aplica no dia a dia. E se você está pensando em estágio, não desanime se no começo ele não for remunerado. Muitas vezes, a experiência vale mais a longo prazo.
Outro passo importante é criar (e movimentar) um perfil no LinkedIn. Não basta só ter o cadastro: poste sobre suas conquistas, interaja com profissionais da área e peça recomendações de professores ou colegas de trabalho. E não esqueça de ficar por dentro das tendências do seu mercado: seja inteligência artificial, sustentabilidade ou qualquer outro tema relevante para a sua área.
Quais são as tendências que impactam a empregabilidade?
As tendências que estão moldando o mercado de trabalho hoje vão muito além de apenas conhecimentos técnicos — elas refletem as transformações da sociedade e da tecnologia.
A automação e a inteligência artificial, por exemplo, estão redefinindo quais habilidades realmente importam.
Em vez de competir com as máquinas, o segredo está em fortalecer justamente o que elas não conseguem replicar: criatividade, pensamento crítico e capacidade de liderar e engajar pessoas. Quem investe nisso se destaca.
Outra mudança que veio para ficar é a flexibilidade. O home office e os horários adaptáveis já não são apenas benefícios, mas sim expectativas de muitos profissionais. Empresas que se adaptam a esse novo modelo tendem a atrair e reter talentos com mais facilidade.
E não podemos ignorar a sustentabilidade. O ESG (Environmental, Social, and Governance) deixou de ser um diferencial e virou prioridade. As organizações buscam cada vez mais profissionais que entendam esse movimento e saibam aplicar esses princípios na prática.
O que esperar para o futuro da empregabilidade?
O futuro da empregabilidade está em constante transformação, e uma coisa é certa: aquele modelo de aprender uma profissão e seguir a vida toda com o mesmo conhecimento já não funciona mais. O mercado vai exigir cada vez mais adaptação, e a chave para se manter relevante passa por alguns pilares importantes.
Primeiro, a capacidade de se requalificar rapidamente será essencial. Novas tecnologias, formas de trabalho e demandas surgem o tempo todo, e quem conseguir se atualizar com agilidade terá vantagem. Não se trata só de fazer cursos, mas de cultivar uma postura de aprendizado contínuo – estar sempre aberto a absorver o novo.
Além disso, as habilidades transversais, aquelas que servem para diferentes áreas, vão ganhar ainda mais peso. Saber se comunicar bem, trabalhar em equipe, resolver problemas criativamente e gerenciar seu tempo são competências que nenhuma máquina substitui e que fazem a diferença em qualquer carreira.
Por fim, mesmo quem não quer abrir um negócio precisará desenvolver uma mentalidade empreendedora. Isso significa pensar como dono do próprio caminho, enxergar oportunidades onde outros veem apenas rotina e estar disposto a propor mudanças – seja em um cargo tradicional, seja em um projeto autônomo.
Resumindo: o futuro é dos que não param de evoluir, dos que sabem se adaptar e dos que encaram o trabalho com proatividade. E você, já está se preparando para essa nova realidade?
Como você viu, a empregabilidade é um conceito dinâmico, que deve começar a ser trabalhado desde a faculdade. Portanto, não perca tempo e invista em qualificação enquanto ainda estiver estudando. Assim, sua entrada no mercado de trabalho será muito mais eficiente!
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