<img height="1" width="1" style="display:none;" alt="" src="https://px.ads.linkedin.com/collect/?pid=3063137&amp;fmt=gif">
Educação

Como funciona o Novo Fies?

Já sabemos um pouco sobre o Fies e, principalmente, sobre a diferença entre ele e o crédito estudantil privado. No entanto, ajustes foram feitos e sua atualização, desde 2017, é conhecida como “Novo Fies”. Que tal darmos uma olhada nas mudanças?


Já sabemos um pouco sobre o Fundo de Financiamento Estudantil e, principalmente, sobre a diferença entre o Fies e o crédito estudantil privado. No entanto, ajustes foram feitos e sua atualização, desde 2017, é conhecida como “Novo Fies”. Que tal darmos uma olhada nas mudanças que ocorreram?

Antes de mais nada, vamos revisar o funcionamento do antigo modelo. Ele foi criado pelo Ministério da Educação, a partir da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. O objetivo central do Fies era conceder subsídio aos estudantes de baixa renda, a fim de que eles tivessem acesso a cursos superiores em universidades particulares. 

Por outro lado, o Novo Fies, que foi instituído pela Lei nº 13.530, em 2017, separou o financiamento estudantil em modalidades. Para garantir a sustentabilidade financeira do processo, a atualização trouxe melhorias em sua gestão. 

Surgiram algumas dúvidas na sua cabeça? Segue o texto para respondê-las!

O que exatamente mudou no novo Fies?

Em linhas gerais, o Novo Fies possibilitou juros zero para estudantes com renda familiar per capita de até três salários mínimos. Em contrapartida, o modelo convencional costumava ter juros bem mais altos.

A atualização também trouxe uma nova escala de financiamento. Ou seja, a parcela paga pelo estudante, após sua formatura, se tornou variável de acordo com a renda. Mais resumidamente, o processo foi dividido em três níveis:

Modalidade 1: é a que oferta juros zero aos estudantes que se enquadram nos requisitos que citamos acima. Aqui, o financiamento é arcado com recursos da União. 

Modalidade 2: funciona somente para alunos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ao contrário da anterior, os estudantes que se enquadram nesse modelo são os que tiveram uma renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Outra diferença está na verba: os recursos, neste caso, são dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento

Modalidade 3: é a destinada a todas as regiões do Brasil, seguindo as mesmas regras da segunda modalidade: abrange estudantes que tiverem com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Por outro lado, novamente os recursos se diferem, já que, neste caso, o BNDES é quem financia a categoria. 

As formas de pagamento continuam iguais?

Além dos juros, o Novo Fies, por funcionar de acordo com a renda, também trouxe algumas especificidades com relação ao pagamento. Por exemplo, para aqueles que contrataram esse novo modelo, a porcentagem é descontada diretamente da renda

Ainda levando em conta a receita analisada, o financiamento tem condições diferenciadas para pessoas sem emprego. Caso o estudante perca o trabalho durante este período, é possível quitar o saldo em prestações mensais equivalentes ao mínimo. 

O mesmo ocorre se ele se formar e não conseguir trabalho logo em seguida. Desistir do curso e não possuir nenhuma atividade pode ser igualmente considerado aqui. 

Mas e se a renda per capita familiar variar durante os meses de contrato? Acontecendo essa variação, o que vale são as condições contratadas inicialmente, respeitando o direito de previsibilidade do estudante. 

Todo mundo pode solicitar?

Nem todo mundo! Para contratar alguma das modalidades do novo Fies, conforme já citamos acima, é preciso utilizar sua nota do ENEM

Além disso, para ser aproveitado, o resultado precisa ser a partir da edição de 2010, desde que tenha média aritmética igual ou superior a 450 pontos e nota superior a 0 na redação.

Outro ponto a ser destacado: o foco são pessoas de renda menor, portanto, o modelo só é possível para aqueles que ganham até cinco salários mínimos. No caso do juros zero, a delimitação é de até três salários para conseguir o benefício.

Do mesmo modo, fique atento aos requisitos do processo seletivo em questão, assim você consegue confirmar se atende a todos os requisitos. 

Caso você já tenha se candidatado ao financiamento estudantil e, no fim, não conseguiu passar por todos os critérios, não se preocupe! Temos um post do blog especial para quem está lidando com o momento “O que fazer se não passei no Fies?”. Dá uma olhada!

E para quem não passou no Novo Fies…

Que tal tentar o crédito estudantil da Fundacred? Nenhuma das nossas opções exige a nota do ENEM e o(a) estudante consegue solicitá-las sem comprovar renda!

Em todos os casos, você paga parte das mensalidades enquanto estuda e o restante só depois de se formar. 

Com o CredIES, a renda analisada  é apenas a dos fiadores. Já com a opção do +MAISACESSO, não é necessário um(a) fiador(a) para solicitar, além de a contratação ser 100% digital.  

Agora que você já está por dentro do Novo Fies, também vale consultar outras alternativas! Passa lá no Portal do Estudante da Fundacred e simule valores antes de bater o martelo sobre seus estudos. 

Similar posts